quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Pela janela do meu quarto

Chuva e luz laranja de fim do dia, melancolia, blues. Tudo de novo.
O passageiro sombrio nunca se vai, vale lembrar que ele também nunca foi convidado. Ele simplesmente... está.
Fuga, anseio de calmaria, anseio de fuga, vontade de café, vontade de fugir, vontade do que "não pode". Algo que puxa, que suga a energia pra si e te deixa sem nada (de bom).
Me livrar de sentimentos que são reflexo de coisas passadas é o que mais quero, porque acredito que é assim que vou encontrar paz.
Na verdade, é a única explicação que tenho pra falta de paz...
A gente fala tanto, tanto... mas no fim das contas não sabe explicar nada. Porque a gente não sabe nada.

...
Quando o vento bate forte dá pra ouvir o som dos restos de bandeirolas que se encontram no alto da rua, e quando chove não dá pra saber se é só o barulho da chuva ou se é das bandeirolas, ou da chuva e das bandeirolas.
Essa é realmente a janela do meu quarto, se é válido ressaltar.
Eu tirei a foto as 17:06 desta tarde...

...
Uma vez me disseram que não entendem exatamente o que escrevo.
Bom, as coisas que eu escrevo vem de dentro, são mais pra serem sentidas do que lidas...
Quem se identifica entende, quem me conhece também entende.
Achei cabível explicar minhas palavras pelo menos uma vez.

Um comentário:

Ariadne Veloso disse...

"Me livrar de sentimentos que são reflexo de coisas passadas é o que mais quero, porque acredito que é assim que vou encontrar paz."
Disse tudo Naty, gostei do texto.
Beijos ♥