E assim com toda sua imperfeição perfeita, eu consigo te amar a cada dia mais. Consigo te trazer pra dentro de mim cada vez mais.
Lembro daquele dia naquela festa a quase um ano atrás, em que nos beijamos sem nem sequer saber nossos nomes (eu sabia o seu porque pelo seu teor de álcool na veia você foi capaz de dizer aleatoriamente aos quatro ventos qual era o seu nome), e hoje vejo que estamos mais junto do que... sei lá, do que qualquer coisa que permaneça constantemente junta.
É interessante lembrar que já vimos trovões, chuva, sóis, praia, filmes, lágrimas, sorrisos, suspiros, luzes, festas, beijos.
Me pergunto se, caso não tivessem acontecido as coisas que aconteceram anteriormente ao que vivemos agora, as coisas seriam tão intensas e verdadeiras. E puras também.
É muito bonito ver a distância das condutas tão putas que se arrastam por aí e tentam nos envenenar.
É muito mais interessante saber que parte de você já foi parte dessas condutas, que parte de mim já foi parte dessas condutas e que partes de nós já foram parte da pior parte dessas condutas. Ou não.
Existem pessoas e pessoas, situações e situações, amores e Amores. Amores. Grandes amores acompanhados de fastfood no final de semana e até mesmo no nascer do dia; com vitamina de banana com chocolate na noite fria, com macarrão e sardinhas como única alternativa e o resultado sendo acima de bom.
Existe, é claro, um medo de que suas promessas tenham prazo de validade ou que outras pessoas tenham sido ouvintes e crentes dessas promessas. Mas eu tenho aprendido a afogar esse medo nas águas que aprendi a deixar rolarem longe de mim.
Tenho aprendido a gostar de Percy Jackson também, e de juntar meus gostos de velho com os seus. Tenho aprendido a gostar dessa coisa de tudo virar uma coisa só. Principalmente as coisas de velho.
Obrigada por ter me dado você de presente.
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