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E foi dirigindo condomínio a dentro. Estava tudo muito quieto, o que era normal, pois aqueles vizinhos vermes nunca faziam nada de agitado ou feliz, nada. Por isso, nem ligou e seguiu a frente... Foi chegando no estacionamento do último prédio, desacelerou lentamente, sentiu um arrepio na nuca. Se sacodiu de repente para expulsar o arrepio do corpo. Colocou o carro na devida vaga, hesitou durante segundos, mas saiu do carro. Fechou a porta do carro sem barulho. Mas não adiantou, pois ouviu algo estranho, um barulho de pés esmagando algo... Começou a andar e sentiu que quanto mais andava, mais o barulho se repetia e aumentava. Olhou para o chão.
Ficou paralisada.
Havia um enorme rastro de sangue saindo da direção do seu carro até o elevador; sangue e vidro, muito vidro. Começou a tremer. Suas teorias estavam a meio caminho de se tornarem verdadeiras: estavam indo de encontro a ela, quem quiser que estivesse fazendo toda essa cena.
Foi até o elevador, cambaleando. Entrou e, novamente, tudo sujo de sangue. Encolheu-se na parede de ferro do elevador, no canto. Acionou o 11º andar.
Mas achou algo estranho: o botão não estava sujo de sangue ou coisa parecida... Estava tudo limpo no painel dos botões...
Segundos depois ouviu o apitinho avisando que ela havia chegado no andar desejado.
Havia o rastro de sangue, até o fim do corredor. Começou a chorar. E foi correndo para a porta de casa... girou o trinco e... estava trancada. Gelou. Ela havia deixado a porta aberta quando saiu mais cedo. Virou-se para o lado para abrir a bolsa. Esquecera a bolsa no carro. Saiu em disparada para o elevador e refez todo o percursso, até o carro.
Abriu o carro, pegou a bolsa, checou as chaves e estava tudo lá. Foi para o elevador em ritmo quase flash, mas deparou-se com ele subindo: alguém no 7º andar havia chamado.
Partiu para o elevador de serviço; quando viu, estava cheio de lixo, uma montanha quase assustadora e fedorenta de lixo orgânico. Virou-se, tremendo de medo e raiva. Só lhe restava uma única alternativa: As escadas.
Olhou para trás, pois, o hall do playground era quadrado, tendo as duas portas de elevador numa parede e, em frente a ela, uma porta: a que dava acesso as escadas. Ao lado dela havia um extintor de incêndio... pensou em levá-lo, mas caiu a ficha de que não conseguiria carregar aquilo subindo onze níveis de escada.
Atravessou a pesada porta de ferro que dava acesso as escadas. Assim que entrou, ela bateu. Muito forte. Fez os seus cabelos esvoassarem. Ela pestanejou diante daquilo, o que deu mais motivos para ela querer quase voar até o décimo primeiro andar.
Estava no segundo andar, quando um casal entrou, aos beijos e se enconstou na parede, empatando a passagem. Ela pediu licença. Eles pareceram ignorar.
"SAI DA FRENTE!"
E passou entre os dois, separando-os e correndo nível acima.
Estava no quarto andar, altamente ofegante... pensou em pegar o elevador a partir dali.
Cada andar tinha uma luz automática, que acendia a qualquer movimento que ela detectasse. Ela colocou a cabeça, um pouco para o lado, para poder visualizar a área do quarto andar. O corredor estava em total penumbra. Ofegou. Não havia ninguém ali.
Mas milésimos de segundos, olhou novamente para o mesmo lugar e vira algo como um homem de cabelos brancos e com roupa de médico, olhando para ela com um olhar demoníaco. Mas desapareceu no além. Foi algo como um vulto nítido.
Pensou que ia morrer de palpitação no coração. Agora estava chorando alto.
Saiu desesperadamente escada acima, tremendo, quase sem conseguir subir os degraus direito.
Chegou no oitavo andar quase sem respirar, e resolveu, sem nem querer saber, pegar o elevador dali. Tendo ou não velho de jaleco de médico.
Caminhou firme em direção a porta, abriu com força, fazendo ela bater na parede e gerar um barulho muito alto de ferro.
Quando entrou no hall do oitavo andar, não acreditou no que viu.
Se sentiu a pior das criaturas na Terra.
E queria saber, mesmo estando vendo algo completamente diferente do que esparava, quem tivera sido o palhaço grande idealizador dessa ideia.
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Continua...
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Essa é a penúltima parte.
Depois desse cap., vem o final.
Obrigada a quem está acompanhando, de coração :)
beijos pros jovens!
8 comentários:
Aguardo ansiosamente!
Veja hoje no Castelo do Poeta, http://castelodopoeta.blogspot.com, vídeo da dançarina Melissa Assumpção. Ainda tem muito mais lá. Se gostar não deixe por gentileza de comentar, seguir e indicar em nome da arte brasileira. Abaixo poema meu.
João Lenjob
Presente Em Meu Presente
João Lenjob
Eu tenho medo
Não quero perder-te
Nem deixar-te
Nem que me deixes
Não quero o futuro
E não me preocupo com o passado
Mas hoje nem penso em destino
Porque evito não ter-te ao meu lado
Evito pensar em meus caminhos
Porque nem sei ver-te distante
Nem tão longe e nem pouco longe
Somente presente em meu presnte.
Meu deus! Tu faz dança? Eu já fiz, já dei aula, minha colega de quarto faz e eu ouço o dia todo! Tb adoro! Bju
Tô gostando e ansiosa! Bju
naaaaaaaatalie eu vou lhe matar KKKKKK , DDD: , poste logo u_u*
estou bastante curiosa , e ansiosa !
beijos minha preta s2 !
Tem selo para vc lá no meu blog! Bju
Adorandooo... :D :D
Beeijos,
Marcella
Não é pressionando, não, mas CADÊ O FIM???rsrsrs
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