quarta-feira, 19 de junho de 2013

Tumultos Interiores

Eu me lembro de flashes e fico tentando parar eles, vivenciar novamente, me preencher com esses momentos. Estou vazia de novo? Está acontecendo tudo de novo?
Temo que ninguém nesse mundo possa me entender. Eu queria que ao menos uma voz no meio da multidão me dissesse o que se passa, porque dentro de mim é um tumulto tão intenso que eu não consigo identificar... será que alguém de fora consegue?
Meus tumultos interiores me impedem de tanta coisa... me impedem de ser quem eu quero ser, como eu quero ser e porque eu quero ser. Me impedem de ser. Por que esses tumultos? E o mais engraçado é que tais tumultos não preenchem, esvaziam!
É uma sensação muito ruim, eu diria hiperbolicamente que é como uma experiência extra-corpórea constante (como se o corpo ficasse vazio mesmo, sem ethos.).
O que é meu ethos? Que saudade de conversar com Fabiana... queria conversar um pouco sobre a vida, sobre nada e sobre tudo e talvez conseguir decifrar meu ethos.
Acabo passando pra você o que tem por dentro: vazio, frieza, tristeza. (esses componentes insistem em me acompanhar). Me desculpa, não é intencional.
Mas tem uma coisa que acho que sei: sou feita de uma fragilidade tal, que se me soprarem, caio em pedaços. Posso não mostrar ou não querer demonstrar, mas viro um mosaico desarrumado no chão.
Eu sei que sou feita de amor também, independente de ter sido triste ou feliz, sou feita de amor. Não sei largar nas areias do tempo o que me faz bem; eu gosto de trazer comigo guardado bem forte no peito... acho que acabei de descobrir o que me fortalece.

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